Ingrediente é fácil de ser incluído em diversos pratos salgados, é pouco calórico e faz bem à saúde.
“Deixe a comida ser o seu remédio, e a medicina seja a tua comida”. A frase é de Hipócrates, antigo médico grego chamado de pai da medicina oriental, que prescrevia o alho para tratar diversos problemas de saúde.
Seu consumo passou por diversas das grandes civilizações, como os egípcios, babilônios, gregos, romanos e chineses. E a ciência moderna já confirmou que estavam certos.
A maioria dos benefícios vem de um composto de enxofre formados quando um dente de alho é picado, esmagado ou mastigado. Esse composto é alicina, que além das propriedades medicinais, também é responsável pelo odor do alho.
Como é um ingrediente popular na culinária e presente em muitas partes do mundo, é fácil consumi-lo, pois complementa a maioria dos pratos salgados. Veja alguns motivos para incluir o alho na alimentação.
O alho é muito nutritivo e pouco calórico. Possui boas quantidades de manganês, selênio, fibras e vitamina B6 e C, além de cálcio, cobre, potássio, fósforo, ferro e vitamina B1. Ele contém um pouco de quase tudo que precisamos.
O alho aumenta a função do sistema imunológico e reduz o número de resfriados ou gripes, além de reduzir a duração média dos sintomas dessas doenças.
Reduz a pressão arterial
Os compostos ativos no alho podem ajudar a reduzir a pressão arterial, responsável por doenças cardiovasculares como ataques cardíacos e derrames. Para isso, é necessário consumir uma quantidade de alicina equivalente a cerca de quatro dentes de alho por dia.
O alho pode diminuir o colesterol total e LDL (ruim) em cerca de 10% a 15%. Pode diminuir também os triglicerídeos, outro fator de risco para doenças cardíacas. Mas não há nenhum efeito comprovado em relação ao HDL (colesterol bom).
O alho contém antioxidantes que podem ajudar a prevenir a doença, pois combate os radicais livres que contribuem para o processo de envelhecimento. Esse efeito, combinado com a redução do colesterol e pressão arterial, ajuda na prevenção de doenças cerebrais comuns, como o Alzheimer.
Tradicionalmente usado em culturas antigas para reduzir a fadiga e aumentar a capacidade de trabalho, foi também usado por atletas olímpicos na Grécia antiga. Mas há poucos estudos atuais sobre a eficácia em humanos no desempenho de exercícios.
Estudos com roedores mostraram que o alho pode minimizar a perda óssea, aumentando o estrogênio em mulheres, especialmente na menopausa, o que traria benefícios à saúde óssea. A cebola também tem esse efeito. Mas ainda é preciso que haja mais estudos em humanos.
Para obter todos os benefícios do alho, o consumo mínimo indicado é de um dente ingerido com as refeições por duas ou três vezes ao dia. Uma dica importante é não cozinhar o alho antes de esmagá-lo. Isso deve ser feito com ele cru.